O sistema de Educação adquiriu diferentes influências
desde o advento da Escola Nova e de outras correntes e teorias que modificaram
a Pedagogia vigente.
Valiosas transformações esperadas pelos estudiosos
das humanidades refletiram na Educação. A escola tradicional passou a ser contestada,
o autoritarismo desmoronou e, o saber, a curiosidade e o conhecimento ocuparam
o lugar das ideias pré-estabelecidas e incontestáveis.
Surge o Construtivismo. O movimento por novas
conquistas na Educação é iniciado, nova consciência sobre o ensinar e o
aprender é despertada! Controvérsias, discórdias, confusões e divergências
inundam mentes de professores e educadores.
Psicólogos e Psicopedagogos passam a interagir,
intervir e orientar docentes a fim de melhorar a qualidade do ensino. A equipe
multidisciplinar voltada ao aluno e às famílias consegue grandes feitos no
processo de aprendizagem, sem contar as disciplinas específicas que deixam sua
marca e substancial contribuição.
A internet traz a informação em tempo real também à
sala de aula, possibilitando novas práticas. Escolas de diferentes padrões econômicos investem
em tecnologias, materiais didáticos, modernidade e conforto em suas instalações
conforme suas demandas e recursos.
Enfim, diante desse cenário transformador fica evidente que muito se fez pelo aluno, no entanto, eu pergunto: − O que foi feito pelo professor? Pouco
se fez. Faltou a ele o olhar acolhedor do líder Psicopedagogo, ou Orientador Pedagógico, desprovido das questões técnicas
voltadas exclusivamente ao aprendente e a resultados. Claro que tais questões são preciosas e indiscutíveis, mas não funcionam sem o professor.
É preciso cuidar do ser que ensina! Às vezes, uma palavra de motivação é
suficiente para mudar comportamentos. Atender o professor com suas dúvidas e anseios, é
sinal de envolvimento, de compromisso, para juntos, superarem dificuldades de
qualquer ordem, entretanto, nem sempre as escolas contam com líderes sensíveis
ao indivíduo que ensina e de que maneira ensina.
De qualquer forma, invista em sua atuação, não
espere pelo outro! O primeiro passo é arriscar-se, afinal, nossa prática diária
não é ensinarmos e incentivarmos nossos alunos a se arriscarem? Faça isso por
você!
Acredite nos desafios, busque mais conhecimentos, assim, você terá um canal aberto para conquistar e avançar em sua carreira, independentemente de ter ou não o apoio da instituição.
Cuide-se e bom trabalho!
Liliam Abrão Martins, Professora, Psicopedagoga, Analista de Conteúdo do Instituto Passadori de Comunicação Verbal.