domingo, 1 de dezembro de 2013

Férias escolares: merecido descanso!


Estudos e especialistas da área de Educação e comportamento mostram que o relacionamento com crianças é muitas vezes difícil. Entender suas elaborações, com suas fases, seus conflitos e características não é uma tarefa fácil, por esta razão, gostaria de compartilhar com vocês algumas questões que considero importantes.

Ao considerarmos a escola como um ambiente regido por estes especialistas que estudam e observam as crianças, podemos acreditar que certamente tais profissionais sejam mais habilidosos nas relações e consigam superar mais facilmente os obstáculos recorrentes, embora nem sempre, isso seja possível, pois educar é uma constante elaboração!

A aplicação prática  e as demandas  diárias da instituição favorecem a constituição de certas regras com as quais a criança aprende a conviver, respeitar e aceitar durante todo o ano escolar. Claro que o inverso também é fato. Há os que não aceitam e não respeitam. Por este motivo, ensinar a criança a se adequar e conviver com o universo estudantil de forma suave e segura é fundamental para seu processo de desenvolvimento e, sobretudo, sua saúde emocional.

É chegada a hora do merecido descanso, das férias escolares. Em contrapartida, é chegada a hora do terror de alguns pais! Tudo o que foi construído durante um ano, com toda a equipe, pode ser valorizado em casa também, com a família! Por isso, digo aos pais que confiem em seus papeis de educadores.
Alguns exemplos comuns podem ajudar nas férias e na vida diária. E se ainda não tentou ou não foi orientado para tal, agora, poderão praticar.   Expliquem à criança que toda atitude tem consequência e toda escolha também. Ela entenderá claramente!

Vamos às regras:

·        Decidam quais regras necessitarão cumprir para controlar o comportamento em questão. Tanto para a criança, como adolescente.
·         Exemplifiquem objetivamente à criança: ­_ ‘’Existe uma regra nesta casa que... Se não o fizer, você perderá... ’’
·        Rapidez no processo. As explicações devem ser breves. Exemplo: _ ‘’ Você fez tal coisa, que não é permitida. A consequência será não ver seu desenho favorito ’’. Ou, para o adolescente, ‘’ ficará sem ir às três próximas festas ‘’.
·        Não negociem! Os pais impõem as regras. Se a criança fizer muitas perguntas e vocês considerarem relevantes, respondam: _ ‘’ Porque essa é a regra. ‘’
·        Evitem diálogos extensos sobre um tema.
·        A criança não tem direito de votar ao ser decidida a sanção escolhida pelos pais. Sejam firmes e sérios. Exemplo: ‘’ Não quero que chame as pessoas por outros nomes. Se o fizer, não lhe deixarei ir ao passeio com seus primos... ‘’

Entendam e acreditem que toda criança funciona melhor quando sabe que os pais falam sério, portanto, sempre cumpram o que prometeram, pois, a criança pode estar experimentando para confirmar se vão cumprir ou não o que disseram. Façam a advertência em voz firme, porém serena, com afabilidade, sem repetir o que foi dito. Podem ocorrer regressões de comportamento ou deslizes, por isso, é preciso reajustar sempre e olhar para as situações como aprendizagem, construção e desenvolvimento.

Confiem na educação de vocês! Estão aprendendo conjuntamente com seus filhos!

Liliam Abrão Martins, Psicopedagoga

domingo, 1 de setembro de 2013

O professor bem orientado

Ao longo de minha carreira como professora, sempre valorizei o diálogo com o grupo, a conversa particular com o aluno, os lembretes, as orientações e comandas coletivas, que validam nossa função de educar, mas que fazem parte dos valores que trazemos  e nossa maneira de ver a vida. 

O professor bem orientado certamente terá mais motivação e segurança para lidar com as condições de cada ser que aprende e suas particularidades, e a criança, mais foco e mais atenção. Por esta razão, cito neste artigo alguns pontos crucias para o ambiente escolar, chamo de contrato comportamental, o que pode e deve ser mediado nesta relação para oferecer um espaço que possibilite ao aprendente ocupar um lugar possível de encontrar o prazer de aprender, e, ao professor mais crédito em sua comunicação verbal.

No meu singelo entendimento, conhecer, para Piaget, significa o indivíduo adaptar-se ao meio em que vive, mas, como vive no ambiente e como consegue adaptar-se? Este é o ponto, constituir as experiências, os conflitos e o cotidiano em um ambiente integrado: as orientações dos pais, claro, e da escola. Nesse processo, as estruturas estabelecidas, suas elaborações emocionais e comportamentais, levam  à construção de suas relações a sua maneira, ou seja, sua vivência, o que evidentemente, diferencia a todos entre si em uma sala de aula, e, muitas vezes deixa o professor desprovido de estratégias. 

Ajudar  o aluno na manutenção e organização de seu papel de estudante, não só favorecem sua segurança, como contribuem de forma significativa para a sistematização de sua aprendizagem e de um ambiente escolar mais acolhedor.

Acompanhem o que chamo de contrato, ou muitos colegas, chamam de combinados:

v  Repita suas ordens sempre que necessário. Você ajuda o aluno mais disperso a aumentar seu foco de atenção.
v  Repita o que já foi dito de forma objetiva, por exemplo: é assim que se senta; é assim que segura o lápis; ou, é assim que arruma o papel.
v  Invente com a criança algumas rimas ou códigos para estimular a memória, são divertidos e sugestivos em qualquer prática, para qualquer disciplina, como fazem os brilhantes professores dos cursinhos. Peça sugestões ao grupo, ou a um aluno em especial e paricularmente. 
v  Olhe sempre em seus olhos, estimula a confiança e acalma.
v  Sinalize sempre que possível, o início, meio e fim da tarefa, é bastante estimulante.
v  Valorize comportamentos mais adaptativos, ou seja, não exponha aquilo que não é aceitável no ambiente escolar. Exemplo: foi bem legal você entregar a agenda no momento em que eu avisei, ou, muito legal sua letra, sua organização.
v  Use marcadores de tempo diretos, como: quando eu me levantar da mesa, vou até você, ou, quando eu terminar esta frase na lousa, vou até você, porque diminuem a ansiedade gerada pelas seguintes falas: espere um pouco, um momento, já vou... e outras.
v  Lembre a importância do espaço pessoal, converse com a criança sobre a distância que deve ter do outro, geralmente um braço.

Acredito nesta proposta! É uma das formas de ensinar o aluno a se adaptar e a se planejar. Cuidadosamente, ela mostra a importância da aprendizagem segura, respeitosa e, sobretudo afetiva, pois, estas ações psicopedagógicas, propiciam a autonomia e levam o sujeito a encontrar uma convivência mais interessante e adaptável  à escola.

Bom trabalho!


terça-feira, 9 de julho de 2013

Boas leituras para as férias

Livros que gostei muito!

Abaixo uma pequena lista de bons títulos. São temas  leves, que fazem bem para a alma e nos trazem conhecimentos.

Comecei por  História do Brasil. O autor com sua pesquisa minuciosa,  conta detalhes de nosso país de forma  surpreendente. Incrível!



Outro tema que me procurou logo ao término destes livros de história, foi a obra psicografada por Chico Xavier, que traz também revelações marcantes e nos esclarece muito.


Para pensar nas questões da existência e do cotidiano, uma obra de 1647, que aborda conflitos que podem ser minimizados em nosso dia dia. Em outras palavras, uma autoajuda do século XVI.


Romance, cultura parisiense e Música. Uma bela combinação que conta detalhes do cotidiano em París de um apaixonado por  piano e a importância do instrumento para sua vida.  Lindo! Adorei!



Mais um romance. Me pareceu água com açúcar, mas também esclarecedor para os aprendizes da doutrina espíríta e com muitas surpresas.

                                                 

Educação. A coragem de um pai que assume a responsabilidade de deixar o filho adolescente em casa sem ir à escola, mas com a tarefa de assistir a três filmes por semana. Incrível!



Espero que gostem e curtam boas leituras nessas férias.








quinta-feira, 6 de junho de 2013

Para apreciar e sonhar


A Casa das Rosas é linda!

É um pedaço da beleza que ficou na Avenida Paulista dos tempos áureos do café. Foi projetada por Ramos de Azevedo,  arquiteto que também projetou  o Teatro Municipal de São Paulo. A Casa foi projetada e construída por seu escritório para sua filha Lúcia, que lá residiu com o marido. 

Vale a pena visitar e sonhar, tomando um bom café nesses dias  frios, olhando para seus jardins envoltos na modernidade dos edifícios. 

A casa está bem conservada, oferece  programas interessantes, como cursos, oficinas para professores e educadores, domingo em família, palestras, recitais e o Coral da Casa das Rosas, que todas as quartas-feiras tem musicalização de poemas. 

A biblioteca Espaço da Palavra é uma sala aconchegante, que possui uma variedade de títulos e você pode se cadastrar para empréstimos de até dois volumes por semana.

Acesse palavra@casadasrosas.org.br 








Dentro da Casa.









A delicadeza de seus jardins

                                       











Adorei! Um ótimo programa!

domingo, 26 de maio de 2013

Pode ser dificuldade de aprendizagem?


É recorrente ouvir na queixa, que um aluno apresenta dificuldade de aprendizagem, porém, é preciso ter cuidado com tal afirmação, porque, dificuldade de aprendizagem não se generaliza, tampouco o atendimento psicopedagógico.

É preciso objetivar a interação entre o profissional e o sujeito e o que se pretende com o trabalho, pois não se tem um instrumento único. Um deles é o autoconhecimento, que é uma constante descoberta . É um processo, por isso, é fundamental o vínculo com o profissional, porque é o sujeito que se modifica – e nesta relação de parceria, pode-se iniciar um trabalho dinâmico, no qual o indivíduo transforma alguma coisa na aprendizagem e passa a construir outra forma de aprender.  Por exemplo,  pode aprender sem conteúdo, na hora do jogo, quando se aproxima ou recusa um aprendizado, as instruções e as regras.

É fato que o psicopedagogo não dá conta de tudo, sobretudo em casos que necessita de uma equipe. Só há intervenção terapêutica se o profissional conseguir interagir, para, em seguida poder planejar para o caso. É importante delinear a intervenção, estabelecer um projeto psicopedagógico, planejar o trabalho mediante as observações coletadas do ‘’mundo ’’ da criança e levá-la a rever sua forma de aprender.

Na avaliação é necessário observar qual rota está comprometida para aplicar estratégias e atitudes psicopedagógicas. O trabalho com Arte, técnicas, desenhos, intervenções na escrita, a hora do jogo, a dramatização, o lúdico, as novas propostas, a conversa, o material trazido pelo indivíduo e outros, direcionam a linguagem a ser utilizada para contribuirmos na modificação do quadro. São as estratégias compatíveis com o que se observou e o que foi relatado na queixa que caracterizam o projeto. Por esta razão, dificuldade de aprendizagem não se generaliza, nem tudo é dificuldade de aprendizagem, embora haja uma tendência de assim se considerar. É importante observar. Muitos comportamentos são comuns e por isso se rotula. Cuidado!

A intervenção psicopedagógica é também acolhimento. O respeito e o interesse do profissional pelo indivíduo, o que demonstra com seus gestos, sua voz e o contato físico, podem dizer muito. As crianças nos observam tanto quanto as observamos, portanto, olhar nos olhos com carinho e sorriso na voz, são expressões que revelam muito de nós e transmitem nossa energia.

Outro fator importante, é a escuta. Muitas crianças não são ouvidas e se fossem, seria o suficiente para iniciar sua organização interior.

Ao ouvir a criança, repita para ela de maneira resumida e clara o que escutou. Esta atitude demonstra que ao falar, ela manifestou o motivo pelo qual procurou ajuda e sente-se compreendida. Quebre qualquer mensagem de superioridade, você pode e deve demonstrar seus sentimentos, falar de suas dificuldades, que também precisa de ajuda para algumas coisas, que se esforça para consegui-las, e que é preciso tentar sempre.  

Finalmente, perceba a modalidade da criança que está com você e como pode trabalhar com ela.  Do que ela precisa? É de contato físico? É que você seja mais condutiva? Ou, ao contrário, que ela conduza mais? Encontrar as respostas é encontrar a modalidade, ou seja, o estilo,  o anseio de cada um, que nem sempre é dificuldade de aprendizagem, mas o fio condutor para que a criança seja o agente principal de sua mudança.

Pense nisso!

Liliam Abrão Martins, Professora, Psicopedagoga, Analista de Conteúdo do Instituto Passadori de Comunicação Verbal.

São Paulo, 26 de maio de 2013.


domingo, 19 de maio de 2013

Mini mesas


Pequenas mesas  que muitas vezes são usadas apenas como criados-mudos ou apoio lateral, podem ter ótima função e beleza na decorção. Uma peça de família, ou um ''achado '' especial, quando combinados com criatividade  e bom gosto, trazem efeitos interessantes.

Veja algumas produções.

Esta mesa alta por exemplo, é de família e  com a pequena abaixo ficou uma produção alegre e delicada. Você pode encontrar mesas pequenas em lojas com temas da Indonésia e se inspirar mais. A baixinha tinha nas cores natural e branca. Gostei do contraste entre as duas!







Nesta produção o uso da pequena mesa abaixo da bancada permite ganhar espaço e completar um vão amplo.


O clássico trio!



Curta suas mesinhas! Brinque com os adornos, peças e formas divertidas de deixá-las embaixo de outras mesas!














domingo, 12 de maio de 2013

Professor um formador de opinião


O vínculo nas relações com as crianças é algo que encanta qualquer professor. É no relacionamento com o ser que ensina que muitas vezes a criança reprocessa suas concepções afetivas, reforça, ou cria sua consciência pessoal, porque o indivíduo vem com potenciais inatos que irá desenvolvê-los dependendo da estimulação recebida no ambiente escolar. Nesse local, a avaliação subsidia e agrega elementos ao diagnóstico comportamental, ou seja, é uma ferramenta importante sobre o comportamento do aluno que está sob o olhar atento dos professores.

Atualmente, com as mudanças de ordem social e econômica, o aluno fica na maior parte das vezes, mais tempo com os professores do que com os próprios pais, ou responsáveis, que em muitos casos se encontram no trabalho o dia todo.

A avaliação escolar é um valioso instrumento de investigação para: conversar com a família, combinar estratégias, solicitar avaliações, encaminhar o sujeito e por meio das pesquisas e observações diárias do professor, oferecer dados valiosos aos profissionais especialistas em comportamento. Compilar todos seus relatos escritos produzirá uma dissertação detalhada da criança na escola. Escreva constantemente tudo que julgar importante, procure colher dados observacionais, aspectos cognitivos, emocionais, sociais, pedagógicos e outros para concluir sua verificação. A narração do professor é produto de toda uma pesquisa e observação do que não vai bem com o sujeito em relação a uma conduta esperada. Prossiga na sondagem sem medo de registrar.

O registro do professor deve esclarecer dificuldades, trazer considerações relevantes e focar nas conquistas, não somente no que falta à aprendizagem, portanto, o momento da entrevista com os pais é favorável à exposição de tais relatos. Deixe a abrangência de determinados temas a outros profissionais, procure você como professor, sugerir suas propostas pedagógicas e ajudar a criança a encontrar estratégias para superar as dificuldades. Apresente e reconheça aos pais os potenciais e conquistas do filho, suas qualidades, o que realmente faz bem, no que se destaca.

Ser ouvinte, acolhedor e mediador são habilidades do professor que devem ser direcionadas ao aluno e à família; por esta razão, procure utilizá-las na construção dos vínculos e na solução do que não está bem na aprendizagem. O professor é um formador de opinião e ao aplicar esta conduta ética e humanista pode influenciar e modificar ambas as partes.  

A dinâmica familiar molda processos na criança e a faz modificar-se, pois, uma nova consciência ao adulto foi despertada, houve uma intervenção por parte do educador.  

O resultado é o novo olhar da criança sob si, como passou a se perceber e se constituir a partir da percepção do outro. É a complementaridade, professor e família e a criança será autora da nova situação que passará a desenhar.

Concluo que a avaliação é o ponto de partida para a compreensão do problema de aprendizagem e o professor, o mediador entre o afetivo e o intelectual.

Liliam Abrão Martins, Professora, Psicopedagoga, Analista de Conteúdo do Instituto Passadori de Comunicação Verbal.

São Paulo, 12 de maio de 2013.

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Pequenas palavras, grandes diferenças!



Quando falamos, ou organizamos nossas ideias a fim de nos expressar é que efetivamente nos damos conta das dúvidas que surgem com nossas produções escritas, porque a fala, linguagem às vezes informal é totalmente diferente da escrita.

Ao escrevermos, usamos expressões de nosso conhecimento, manifestamos nossa inteligência e nossa emoção, por isso, é importante refletirmos sobre o que queremos transmitir, para assim, validarmos nossa mensagem. Planejar para escrever e finalmente rever o texto é um bom exercício para a escrita.

É no processo de revisão que as dúvidas chegam, por isso, recorra a bons dicionários, livros ou manuais, o importante é que a revisão não seja negligenciada.

Uma dúvida recorrente é a diferença entre invés de e em vez de.  Podem ser insignificantes, porém, estas pequenas palavras têm o poder de distorcer todo o propósito da frase. Parecem soar naturalmente, sem diferença semântica, entretanto, expressam significados particulares.

A expressão ao invés de se refere à oposição, contrariedade, vem acompanhada da preposição de, enquanto que, em vez de se refere à substituição.

Acompanhe alguns exemplos:

Ao invés de andar, parou.
Ao invés de sorrir chorou.
Ao invés de comprar, poupou.
Ao invés de falar, calou.

Em vez de ir ao curso ficou em casa.
Em vez de trabalhar, respondia e-mails particulares.
Em vez de dizer gostaria de agradecer, diga agradeço.

Ao falarmos, muitas vezes não percebemos as distinções entre as palavras, que podem alterar todo o sentido pretendido.

Manter a ideia central para tentar encantar o leitor com nossas palavras, nosso estilo, é fundamental, mas, após a construção da redação, é preciso ler em voz alta, interpretar a leitura, avaliá-la e corrigi-la! Uma sugestão é elaborar toda a redação, para não nos esquecermos dos pontos principais, em seguida, selecionar as dúvidas para seguir com as correções gramaticais.

Escrever é desafiador, e acredite: devemos tentar sempre! Assim, continuaremos construindo nossa aprendizagem sobre a língua escrita que como todas, têm começo, mas não tem fim.


Liliam Abrão Martins, Professora, Psicopedagoga, Analista de Conteúdo do Instituto Passadori de Comunicação Verbal.

São Paulo, 01 de maio de 2013.

sábado, 20 de abril de 2013

O papel do Psicopedagogo na escola


O sistema de Educação adquiriu diferentes influências desde o advento da Escola Nova e de outras correntes e teorias que modificaram a Pedagogia vigente.

Valiosas transformações esperadas pelos estudiosos das humanidades refletiram na Educação. A escola tradicional passou a ser contestada, o autoritarismo desmoronou e, o saber, a curiosidade e o conhecimento ocuparam o lugar das ideias pré-estabelecidas e incontestáveis.

Surge o Construtivismo. O movimento por novas conquistas na Educação é iniciado, nova consciência sobre o ensinar e o aprender é despertada! Controvérsias, discórdias, confusões e divergências inundam mentes de professores e educadores.

Psicólogos e Psicopedagogos passam a interagir, intervir e orientar docentes a fim de melhorar a qualidade do ensino. A equipe multidisciplinar voltada ao aluno e às famílias consegue grandes feitos no processo de aprendizagem, sem contar as disciplinas específicas que deixam sua marca e substancial contribuição.

A internet traz a informação em tempo real também à sala de aula, possibilitando novas práticas.  Escolas de diferentes padrões econômicos investem em tecnologias, materiais didáticos, modernidade e conforto em suas instalações conforme suas demandas e recursos.

Enfim, diante desse cenário transformador fica evidente que muito se fez pelo aluno, no entanto, eu pergunto: − O que foi feito pelo professor? Pouco se fez. Faltou a ele o olhar acolhedor do líder Psicopedagogo, ou Orientador Pedagógico, desprovido das questões técnicas voltadas exclusivamente ao aprendente e a  resultados. Claro que tais questões são preciosas e indiscutíveis, mas não funcionam sem o professor.

É preciso cuidar do ser que ensina!  Às vezes, uma palavra de motivação é suficiente para mudar comportamentos. Atender o professor com suas dúvidas e anseios, é sinal de envolvimento, de compromisso, para juntos, superarem dificuldades de qualquer ordem, entretanto, nem sempre as escolas contam com líderes sensíveis ao indivíduo que ensina e de que maneira ensina.

De qualquer forma, invista em sua atuação, não espere pelo outro! O primeiro passo é arriscar-se, afinal, nossa prática diária não é ensinarmos e incentivarmos nossos alunos a se arriscarem? Faça isso por você!

Acredite nos desafios, busque mais conhecimentos, assim, você terá um canal aberto para conquistar e avançar em sua carreira, independentemente de ter ou não o apoio da instituição.

Cuide-se e bom trabalho!

Liliam Abrão Martins, Professora, Psicopedagoga, Analista de Conteúdo do Instituto Passadori de Comunicação Verbal.

terça-feira, 16 de abril de 2013

Etiqueta Corporativa


Estamos na Era da Informação, do conhecimento, da comunicação livre e direta entre as pessoas de diferentes lugares e com isso ampliamos nossa rede de contatos. O que dizer da relação com as pessoas que estão à nossa volta no ambiente profissional? Já pensou a respeito?

Passamos grande parte de nossas vidas nos dedicando ao trabalho e construindo nossas relações, portanto, o cuidado com outro, é um princípio que favorece o aprimoramento dessa convivência.

Pequenos detalhes parecem banais mas são fundamentais em nosso dia a dia. Às vezes, um comportamento inadequado pode confundir seu colega, ou desconcentrá-lo de atividades importantes. Lembre-se  que o espaço não é exclusivamente seu e sim coletivo.

O uso de celulares e a elaboração de emails são detalhes  que merecem sua atenção

Celulares:

v  Não é permitido usar em lugares onde requer silêncio ou concentração. A regra geral de uso é que ele não importune os outros.

v  Não o use em salas de espera, reuniões de trabalho, com clientes, festas, cinema, teatro, salas de aula.

v Caso você realmente esteja esperando uma informação importante, avise previamente seus acompanhantes  e atenda a chamada em um local apropriado.

v  Evite-o em locais onde representam risco.

v  Quando não puder atender utilize o recurso silencioso.

v  Se a ligação estiver ruim, desista, não grite.


Netiqueta: é a etiqueta aplicada à Internet e utiliza normas de boas maneiras para enviar e-mails.  Não segue nenhum manual, mas princípios estabelecidos.

v  Responda sempre as mensagens recebidas mesmo que de maneira breve.

v  O espaço do assunto deve ser preenchido com poucas palavras.

v  Use uma linguagem gramaticalmente correta, clara e objetiva, leia, corrija e envie.

v  Procure não usar expressões íntimas e informais para assuntos profissionais.

v  Evite participar de polêmicas inúteis.

v  Evite insistir em falar com alguém que não responde.

v  Evite escrever com letras maiúsculas, na Internet, elas significam gritos, intolerância.
Aproveite essas sugestões como um guia à sua conduta no trabalho e pratique, divulgue. Certamente lhe trarão benefícios, pois acredite: a disciplina traz liberdade.

domingo, 14 de abril de 2013

Alguns erros de português comuns no nosso dia a dia


Recentemente em uma conversa com amigas, cada uma comentava as aberrações frequentes que muitos de nós cometemos com nossa ‘’ tão querida Língua Portuguesa’’ no universo corporativo e no cotidiano.

Eu particularmente como professora, ao longo de meus vinte e sete anos de experiência em sala de aula, sala de professores, cursos e encontros, ouvi verdadeiros absurdos!

Certamente eu teria uma coleção de expressões para mencionar, pois a Língua expressa nossas experiências o tempo todo, desta forma, o universo corporativo também guarda uma lista de desordens da fala e da escrita; por esta razão, como praticante de uma boa didática, gostaria de relembrá-los de pequenos cuidados com a linguagem para que sua mensagem seja transmitida de forma clara e principalmente correta.   

Nossa expressão verbal pode refletir quem somos nossa educação e nossa formação, portanto, acreditem: seu Marketing Pessoal está diretamente ligado a ela, por este motivo, lhes recomendo que façam correto uso das regras gramaticais mais básicas.  Pensem a respeito da qualidade de sua fala e acompanhem este breve estudo que lhes será valioso na comunicação.

Nunca use a preposição mim antes de verbos no infinitivo, como: andar, falar, vender, sorrir... Essa pequena palavrinha pode gerar verdadeiros atentados. Cuidado!

Lembre-se de quando sua professora do Ensino Fundamental que lhe dizia:
‘’ −Mim não faz nada, eu faço!’’ Ou:
‘’ − Mim não anda, eu ando! ‘’

Use sempre para eu se o verbo estiver no infinitivo.

Merece atenção também o cuidado com o advérbio, por exemplo: onde você está ou aonde você foi? Ao responder esta pergunta a um aluno, colega, ao chefe, ou a outros, pratique desde já:

Onde pode ser usado somente para lugar físico, para substituir um substantivo que exprima a ideia de lugar.

Forma adequada: ‘’ A reunião onde apresentamos o projeto foi na sala verde. ’’
Forma inadequada: ‘’ Preparou uma aula onde cada aluno leu sua parte. ’’

O correto, portanto, seria dizer: ‘’ preparou uma aula na qual o aluno leu sua parte. ’’

Aonde se usa para verbos que indicam a ideia de movimento.

Exemplo: ‘’ Aonde você irá depois da aula?’’

Guarde estas sugestões e procure praticá-las. Tenho certeza que sua comunicação será mais direta, clara e correta.

Poderia citar outros, mas vamos começar por estes. O importante é ter o hábito de cuidar de nosso vocabulário e recordar alguns pontos da Gramática para preservarmos nossa Língua e a etiqueta empresarial, afinal, sua empresa é representada por você.  



Liliam Abrão Martins, Professora, Psicopedagoga, Analista de Conteúdo do Instituto Passadori de Comunicação Verbal.

sábado, 13 de abril de 2013

Montagem de um lustre decorado


Adoro flores e frutas em decoração de salas de almoço!
Estas frutas fazem parte de um tema bem provençal e acredito que deram uma suavidade e romantismo a este ambiente. Escolhi as mais adequadas em tamanho, fiz uma composição de cores e montei os cachinhos. Em seguida amarrei com um ''cordonê'' dourado  o qual servirá para laçar no lustre.

Você pode fazer o mesmo com flores, pequenos objetos como xícaras de louça, colheres de prata de coleção da família, lacinhos e o que mais sua criatividade permitir.
Essas fotos são da sala de almoço da minha casa.
Eu gostei muito!


Materiais necessários:
frutas, flores, ou objetos 
de sua preferencia de seda; 
cordonê; tesoura.